Vilmar Donizetti Pereira

LÁPIDE DA GEMA

Lascas de luas.                                    Riscos de sóis.                                      Auroras boreais                                      Postas nos horizontes polares.        Pedaços de ruas.                                  Campos de girassóis.                          Cartas e cartões postais                    Com as belezas dos altares.              Com a lápide da gema                        E um poema cigano                              Que revela os seus desejos velados, Sob a égide suprema                          Do tempo soberano                              Em seus sentidos e estados...          Pelas suspensas sendas                    Do seu afável pensamento                  Por onde nascem os astros.              Pelos sonhos e vivendas                    Que levam o sentimento                      Para banhar nos seus rastros...      Pelas prateadas lascas de luas          E riscos e rabiscos de sóis                  Que desenham as suas faces nuas    Em acetinados e alvos lençóis.

Comentários3

  • Lia Graccho Dutra

    Bom dia,
    poeta Vilmar:

    Que lirismo e delicadeza
    desse poema!
    Lindo demais, parabéns!
    Carinhoso abraço,
    Lia

    • Vilmar Donizetti Pereira

      Boa tarde poetisa Lia, muita gratidão pela sua leitura e sensível apreciação do meu poema! Boa tarde! Um abraço carinhoso.

    • regipoeta

      Brilhantes portais
      Raro amor
      Infinita inversão
      Notável aerobol
      Máscaras ou lápide da gema?

      Sei que são todos poemas
      A exalar a alma do poeta
      Na essência dos seus sentimentos...

      Sou sua leitora
      Fã e admiradora...

      Deixo meu abraço!



      • Vilmar Donizetti Pereira

        Que bom saber, cara Regipoeta, porque a recíproca é verdadeira, também sou fã do seu lindo e afável versejar! Muito obrigado pela sua interação e consideração com o meu singelo cantinho poético! Boa tarde! Um abraço fraterno.

      • Antonio Luiz

        Que linda essa sua construção!
        Parabéns, caro poeta Vilmar!

        Um abraço!

        • Vilmar Donizetti Pereira

          Caro poeta Antônio Luiz, muito obrigado pela sua apreciação e comentário do meu poema! Boa noite! Um abraço.



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