Lascas de luas. Riscos de sóis. Auroras boreais Postas nos horizontes polares. Pedaços de ruas. Campos de girassóis. Cartas e cartões postais Com as belezas dos altares. Com a lápide da gema E um poema cigano Que revela os seus desejos velados, Sob a égide suprema Do tempo soberano Em seus sentidos e estados... Pelas suspensas sendas Do seu afável pensamento Por onde nascem os astros. Pelos sonhos e vivendas Que levam o sentimento Para banhar nos seus rastros... Pelas prateadas lascas de luas E riscos e rabiscos de sóis Que desenham as suas faces nuas Em acetinados e alvos lençóis.