Gosta do fruto da escrita
Mas o exercício o irrita
Na passagem de alguém
Rouba-lhe os passos
Crendo ter o seu destino
Age tal qual um cretino
Passeia por versos alheios
E os apropria sem rodeios
Na passagem de alguém
Rouba-lhe os traços
Age tal qual um corsário
Meliante, um mero falsário
Ilude-se mais a si do quem o lê
Na sua triste saga em nada ser
Na passagem de alguém
Rouba-lhe em assalto
O verso e a rima em ato inglório
Age tal qual desprezível finório
Gosta do fruto da escrita
Mas o exercício o irrita
Na passagem de alguém
Rouba-lhe os passos
Crendo ter o seu destino
Age tal qual um cretino
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de julho de 2023 22:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
Comentários10
O falso poeta
Vivência futuros não existentes
Projeta em olhares, lábios e amores
Dores carentes, de puro coração
Reflexão e prosperidade
Sonhos impossíveis descritos em papel
O falso poeta esbanja a sua arte!!
Parabéns pela profunda percepção, amigo!!
A poesia abre um horizonte poético na perspectiva de quem lê! Isso muitas vezes nos surpreende, mas é muito significante.
Obrigado, caro poeta!
Abraço
Caro poeta Hébron,
Parabéns pela maestria poética com que abordaste o tema!
Um abraço!
Muito obrigado, Antonio!
Abraço
Um poema pertinente para o momento! Corsário de poesias! Infelizmente existe.
Abraços
Shimul, os piratas atuam de várias formas, mas carregam a mesma nódoa no caráter...
Abraço, meu amigo
Muito pertinente e bela reflexão poética que denota quão vazio é o falso poeta. Parabéns! Bom dia! Um abraço.
Muito obrigado, Vilmar!
A pessoa precisa enfrentar e romper seus limites com atitude própria e exercício. Enquanto engana, perdura seu vazio...
Abraço
Infelizmente meu amigo, falsos poetas, falsos profetas, enganam por um tempo mas cedo ou tarde as máscaras caem! Excelente texto, parabéns!
Máscaras sempre caem...
Abraço, Fernando
Excelente poética,
parabéns, Hébron!
Você abordou
com mestria
um tema
que
nos
causa
repúdio
e
indignação!
Saudações poéticas!
Lia
Muito obrigado, Lia!
Uma poesia singela e pobre, mas genuína manifestação própria é um brilho e é a arte que faz o poeta! O oportunismo barato do uso indevido de obra alheia como se fosse sua nada mais é que ilusão e enganação.
Obrigado pela presença, poetisa
SERGIO NEVES - ...contundente! ...sábios e brilhantes versos pra dizer de um não sábio e não brilhante procedimento... / ...ótimo versar! /// Abçs.
Muito obrigado, caríssimo poeta!
Abraços
Como sempre,você esgrime a arte poética como mestre,desta vez para repudiar o plagiador que,não tendo luz própria, ousa a dos outros roubar. O poema tem endereco certo e sabemos seu CEP. Aplausos!
Maria Dorta, obrigado!
Espero que chegue ao destinatário e sorva de reflexão para mudança de atitude.
Abraço
Poeta Hébron, fizeste um elegante manifesto Poético, contra os "roubadores" de ideias e poesias alheias!
Assunto que deve ser explícito mesmo, em nosso ambiente poético... Pois aqui não é terra sem lei, e todos tem o direito de serem respeitados.
São minhas reflexões ao ler o poema, feito com tanta excelência por TI!
Abraço!
Muito obrigado, poetisa!
O texto reflete minha indignação e espero que promova uma reflexão a quem se aventura pelo plágio ou descarada apropriação de textos alheios.
Abraço
Uma postura diante de coisas horríveis de se fazer com outras pessoas, como "arrancar" do outro sua intimidade de pensamentos e idéias, é podre, não tem como enfeitar, amigo !
Você consegue ainda assim, ser elegante na escrita!
Obrigado, querida Lucita!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.