Tudo o que é mascarado
distancia-se da verdade.
Tudo o que se distancia
da verdade é mentiroso.
Tudo o que é mentiroso
um dia é descoberto.
As máscaras sempre caem.
Porque o Espírito da Verdade
é soberano, irrefutável.
E o edifício da mentira
é ilusão, pura enganação.
Que não tem sustentação.
Logo vem ao chão
como bolhas de sabão.
( Por Lia Graccho Dutra)
- Autor: Lia Graccho Dutra ( Offline)
- Publicado: 5 de julho de 2023 10:18
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a poesia “ Bolhas de Sabão”, inspirada no poema “ Máscaras”, do poeta Vilmar Donizetti Pereira. Nesse sentido, certa vez, Lincoln falou “ É possível enganar algumas pessoas todo o tempo; é também possível enganar todas as pessoas por algum tempo; o que não é possível é enganar todas as pessoas todo tempo.”
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
- Usuários favoritos deste poema: Vilmar Donizetti Pereira, Antonio Luiz, Lia Graccho Dutra, Drica
Comentários5
Querida poeta Lia,
Fiquei muito satisfeito de ver a elegância com tu e o poeta Vilmar abordaram esse assunto tão desagradável. Parabéns!
Abraços poéticos!
Bom dia,
poeta Antonio Luiz:
Obrigada querido
pelo seu oportuno
comentário.
Certos fatos
não podem
passar
batidos
por nós.
Mas sempre
vamos
manter
a civilidade
e elegância.
Carinhoso abraço,
Lia
Cara poetisa Lia, o que não puro com a essência genuína da verdade e da virtude, um dia se torna volátil e acaba se desmanchando..., como você descreveu muito bem em sua escorreita poesia. Parabéns por sua muito bela e pertinente e necessária reflexão! Bom dia! Um abraço carinhoso.
Gratidão,
querido poeta,
Vilmar pela
sabedoria
do seu comentário
e , especialmente,
por ter me inspirado
a escrever esta
singela poesia.
Carinhoso abraço,
Lia
SERGIO NEVES - ...minha querida Lia...,...um escrito com "cara" de um desabafo real esse teu...,...a contundência que dá pra se sentir "impregnada" nos versos traz bem a percepção de assim ser...,...se isso não é, se em contrário for, aí então o poema dá toda a mostra do quanto és competente nesse "métier"...,...dando total e precisa razão àquele tal "negócio" do Fernando, o Pessoa, de que "todo poeta é um fingidor, finge tão completamente......" // ...li, reli, treli...,...e não teve jeito,...a minha primeira impressão só se fez confirmar...,...bom,..."análises particulares" à parte, o fato é que o tema foi por ti versado, enquanto poesia, de forma pra lá de categórica/plena/prodigiosa...,...é por tudo isso que eu não me canso de falar: -...é sempre muito bom te ler! /// Carinhos carinhosos a ti.
Boa noite,
poeta Sergio:
Você sempre simpático,
gentil e inteligente
nos seus comentários.
Um gentleman!
Muito obrigada
pelo seu carinho!
Forte abraço,
Lia
Poeta Sergio!
“ O poeta é um fingidor”.
Já que você citou este
verso de Fernando Pessoa,
vou aproveitar a oportunidade
para clarear a interpretação
equivocada que muitos
têm a respeito dele.
Os especialistas na obra
do poeta lusitano
dizem que o insigne
utilizou uma metáfora
no 1º verso,
da 1ª estrofe,
do metapoema
“ Autopsicografia”,
para representar
a capacidade
do poeta
de reproduzir,
vivenciar e,
autotranformar-se,
nos pensamentos
e sentimentos
que estão
dentro de si,
da sua personalidade
e identidade.
E, dessa forma,
poder se expressar
com mais vivacidade,
trazendo realidade
à sua criação poética
ou literária.
O que não quer dizer
que o poeta é um
dissimulado,
mentiroso
ou falacioso.
Porque, tudo
faz parte da arte,
do processo de
escrever poesia.
Gratidão!
Noite boa,
Lia
E já dizia o ditado popular que " a mentira tem pernas curtas", sendo assim, longe não vai. E teu poema acende uma luzinha no final do túnel....Aplausos!
Bom dia,
poeta Maria Dorta:
Verdade,
poeta amiga.
Dói sabermos
que fomos
enrolados,
enganados.
Mas de tudo
que fique
um aprendizado.
Carinhoso abraço,
Lia
Lindo demais! Amei a metáfora. Bonito!!!!!!!!
Fico feliz
que tenha
gostado !
Carinhoso abraço,
querida Drica!
Lia
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