Embarcando em um navio, quantos lugares posso aportar?
Entrar dentro de um carro, quantos lugares posso ir dirigindo?
Algumas vezes vou andando, caminhos que não sei trilhar
Para onde vou? Onde vou parar?
Quero ser marinheiro, nessa terra não tem amor para mim
Vou ser militar, aqui ninguém me ama e isso anda me matando
Me tornar astrounata, eu não amo ninguém, talvez eu encontre em algum planeta
Cientista quântico talvez, as moléculas possam me fazer gostar de algo, esses pensamentos andam me matando
Antes eu era alguém, depois me tornei ninguém?
Crianças apresentando seus sonhos, vejo a mim mesmo quando era pequeno
Baixinho, gordinho, escrevendo em um papel, chorando porque a canetinha não queria escrever
Qual era o sonho daquele pequeno? Nem eu sei mais, será que ele ainda está dentro de mim?
Correndo, no meio da chuva, sentindo a água fria respingar nos meus olhos
Antes e depois, como foi eu? Como eu estou? Quem será eu?
Não há amor aqui, isso anda me matando
Não há amor em mim, isso anda me matando
Quero ver mensagens que me façam sorrir
Não quero ficar angustiado por alguém
Minha alma é fraca e meu coração também
Emaranhado de sentimentos que não foram mostrados, todos arranhando, fixando, dentro da minha mente
Vou parar na praia, vou sentar na areia
Quero olhar as estrelas e a lua enquanto a água bate nos meus pés
Ali, ao menos, sinto que tudo isso é desnecessário
Que o "antes" e o "depois" não significam nada....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de junho de 2023 12:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Letícia Alves
Comentários2
Um desabafo poético!
Muito bom!
Um pouco disso realmente, obrigado por ler! 🙂
Um desabafo poético numa vibe bem terapia psíquica. Muito bom (as usual) haha.
Parabéns e abraços 😉
Fico feliz haha, obrigado por ler! 🙂
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