entre cápsulas e comprimidos
são tantos planos forjados
são sonhos arrependidos
são veias acinzentadas
entre cápsulas e comprimidos
são penas e assinaturas
são perdas e tecituras
são aquarelas desbotadas
entre cápsulas e comprimidos
o relógio perde o tempo
o velho morre ao relento
eu continuo a estrada
entre cápsulas e comprimidos
o sinal toca na escola
o sapato perde a sola
meu tudo vira um nada
entre comprimidos e cápsulas...
Comentários2
Entre cápsulas e comprimidos... Quem nunca esteve??
Reflexivo poema!!
Parabéns poetisa s2
Gratidão por sua preciosa apreciação!
Abraços 🙂
Que poema lindo! Voltou com força e coração!
Amei?
Abraços,
Gratidão por sua preciosa apreciação!
Abraços 🙂
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