ora prazer de aliviar a dor
inebriante, esse meu vício
tão doce, como precipício
de me arremessar, voador
e a dor soçobrará o prazer
em lápide, eu já desconfio
beba em paz, meu epitáfio
mas só beberei até morrer
então envase, vivo sofredor
dependente do que esvazio
de copo, copinho e copázio
tênue fio entre deleite e dor
meu vício é assim um vazio
um vazio de esconder vazio
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 26 de junho de 2023 08:59
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
Comentários3
Bom dia,
poeta Antonio Luiz:
O seu poema retrata
a mesma angústia
vivida pela pintora
mexicana Frida Kahlo,
a qual dizia que
“ Bebia para afogar
às mágoas,
mas as malditas
aprenderam a nadar”.
Moral da história:
Não adianta beber!
Ótimo semana!
Abraço poético,
Lia
Bom dia, cara poeta Lia!
Muitíssimo grato pela leitura e pelo comentário!
Ótima semana para ti, também!
Abraços poéticos!
..."meu vício é assim um vazio
um vazio de esconder vazio"...
Perfeito!
Excelente dia poeta!
Caro poeta Shmuel,
Sua visita dignifica a minha morada poética. Sou imensamente grato por sua leitura e comentários!
Abraços e um excelente dia!
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