Embaixo as estrelas são distantes
O céu fica intocável com essa distância
Tudo tão longe
Tudo tão difícil
Longe do céu me sinto sozinha
Eu perdi meu norte aqui no chão
O vento morno não me visita mais, só o frio úmido
O sol não aquece como antes
É como se ele não soubesse da minha existência
Da existência deste lugar
Queria que o sol entrasse nos meus olhos molhados
Logo escurece, e a solidão é a única viva comigo
É a única que resiste ao frio deste imenso túmulo.
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Autor:
Drica (
Offline) - Publicado: 19 de junho de 2023 14:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Offline)
Comentários3
E isso mesmo, querida Drica, a solidão te persite viva como companheira e amiga, porque tens "vida interior".
"E não há noite tão longa para que não amanheça o dia."
Um beijo.
Que bonito! Obrigada!
Conseguiu imprimir uma tristeza acentuada nesta poesia! É assim mesmo que se expressa esse nó na garganta.
Abraços!
Tentei... rs obrigada!!!
Quanta sensibilidade,
querida Drica!
Amei seu poema!
Parabéns,
carinhoso abraço!
Lia
Obrigada, querida!
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