É frio
É calor.
Um é quimera.
O outro é torpor.
Ele é paciente e espera.
É remanso lento de rio
Brisas que batem serenas.
A outra é brasa,
É fogo,
É cio.
Nociva como algumas falenas.
Ele é manso, calmo
e estelar
Pisca, brilha, adormece
E é como sereno no mar.
Ela é fulgaz
Roxa
Lilás.
Ele entontece
Ela adoece.
Uma revira as entranhas
O outro é música na alma
É melodia
Que acalma.
Ela é veloz
Feroz
Atroz!
Um é flor
É canção
É cor
Uma é paixão
O outro é amor!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de junho de 2020 00:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo, IF
Comentários4
Não há nem o embate, pois nesse caso, melhor seria o empate... Valeu, Poeta...
Poema muito interessante. Nessa dança de duelo torço para os dois!
Abraço
Belíssimo poema por completo, um destaque do começo ao fim. Parabéns poeta Carlos Lucena!
Abraços!
Lindo seu texto, envolvente como o 'duelo' que descreve, yin & yang, verso e prosa, e tantos outros opostos que se completam. Grande abraço.
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