Divaldo Ferreira Souto Filho

Crescer com a dor

Fios moles de tecido a cobrir

O medo àquilo que não se vê

Posto que tudo que se sabe

É prévio ao nosso existir

 

Ideias vivas de gente morta

São vírus. Estes, se existem

Quais seus sentidos, além?

A não ser corrigir a vida torta

 

Lágrimas ficam. Somem-se vidas

A gente chora e sente o petrichor

Dessas águas, ou sais, às bactérias

 

Impunes não podem ficar

Embora lançaram tanta dor

Tais vírus nos fizeram pensar

Comentários2

  • Hébron

    Interessante poema!
    Parabéns, poeta
    Abraço

  • Jo Bragança

    Muito bom!



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