Fios moles de tecido a cobrir
O medo àquilo que não se vê
Posto que tudo que se sabe
É prévio ao nosso existir
Ideias vivas de gente morta
São vírus. Estes, se existem
Quais seus sentidos, além?
A não ser corrigir a vida torta
Lágrimas ficam. Somem-se vidas
A gente chora e sente o petrichor
Dessas águas, ou sais, às bactérias
Impunes não podem ficar
Embora lançaram tanta dor
Tais vírus nos fizeram pensar
- Autor: Divaldo Ferreira Souto Filho ( Offline)
- Publicado: 23 de junho de 2020 19:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários2
Interessante poema!
Parabéns, poeta
Abraço
Muito bom!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.