Vês? Não sentiste meu soneto amável
Poetizado com a sensação em espera
Somente o desinteresse, em ti impera
Deixando à emoção: tristura inevitável
E, neste poetar de uma paixão sincera
Um amor, aberto, ao coração palpável
Vindo d’Alma, do sentimento inevitável
Uma necessidade, de doce atmosfera
Agora, resta o pranto, o silêncio bizarro
A dor cortante, afastamento, o escarro
Quem um dia amou, todavia, apedreja
Se o meu verso causa inda poética saga
Tu o vês insignificante, ele, que te afaga
Beija, ameiga, tal uma boca que deseja!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 maio de 2023, 18’24” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
*soneto que dialoga com "Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2023 19:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários2
Belo soneto que dialoga com Versos Íntimos de Augusto dos Anjos. Gostei.
Boa noite e até breve, poeta do cerrado!
Augusto dos Anjos mestre maior. Inspiração sempre . Obrigado pela leitura e comentário. Apreciados. Saudações.
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