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... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

TAL UMA BOCA QUE DESEJA

 

Vês? Não sentiste meu soneto amável

Poetizado com a sensação em espera

Somente o desinteresse, em ti impera

Deixando à emoção: tristura inevitável

 

E, neste poetar de uma paixão sincera

Um amor, aberto, ao coração palpável

Vindo d’Alma, do sentimento inevitável

Uma necessidade, de doce atmosfera

 

Agora, resta o pranto, o silêncio bizarro

A dor cortante, afastamento, o escarro

Quem um dia amou, todavia, apedreja

 

Se o meu verso causa inda poética saga

Tu o vês insignificante, ele, que te afaga

Beija, ameiga, tal uma boca que deseja!

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

29 maio de 2023, 18’24” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado

*soneto que dialoga com \"Versos Íntimos\" de Augusto dos Anjos