O sol desponta nas horas de alvura...

Thiago R

O sol desponta nas horas de alvura,

Trazendo-me luares já fanados,

Mas o meu peito é uma erma sepultura,

Na catedral dos sonhos constelados. 

 

Há tantas flores murchas na clausura,

Vozes que surgem por todos os lados,

E a saudade de etérea formosura,

É como a lua pelos ermos prados. 

 

Segue cantando a morte que te espera,

Se tens a alma florida de açucenas 

Passarás como alegre primavera. 

 

Poeta triste que as dores vai tecendo,

Se te encantas as noites serenas,

Em ti há também um bosque florescendo...

 

Thiago Rodrigues 

  • Autor: Thiago R (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de maio de 2023 18:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.