Alisson R do Nascimento

Nada acontece por um acaso.

Um dia caminhando

Pela rua eu estava,

Com meus filhos e colega

O mais nobre camarada. 

 

Nós estávamos a prosseguir

Pelas ruas a caminhar, 

A um lugar para sorrir

E também pra conversar.

 

Eu por ser o responsável 

Pela tropa que eu tinha,

Assumia a liderança 

Como o pai de uma família. 

 

O mais novo dos meus filhos

Quiz parar pra defecar,

E os outros maltrapilhos,

Prosseguia sem parar.

 

Já no meio da estrada

Abordados eles foram,

Por uma seita perigosa

Que cobria até os olhos.

 

Perguntaram ao colega

Onde o chefe aqui estar?

E em meio a tremedeira

Não podia nem falar.

 

Mas enquanto no banheiro 

Ele assim só reclamava,

Eu falei pra não comer

Essa tal de rabanada. 

 

Uns minutos se passaram

E chegaram ao restante,

Sem saber o que dizer

Todos pálidos e ofegantes. 

 

Ele assim os perguntou:

O que houve por aqui?

E enquanto o massacre

Já saía a prosseguir. 

 

Uma seita encapusada 

Fez um rastro por aqui,

Recolhendo os mais velhos

Para o sangue os consumir.

 

E pela tal situação 

Esse homem foi lembrado,

Por uma simples rabanada 

Esse chefe foi livrado.

 

O pequeno assim dizia:

Eu não sei o que senti,

E quanto mais que eu comia

Era só sangue que eu vi.

 

O pai alegre com seu filho

Começou lacrimejar, 

Pensando no que fez a mãe 

A rabanada preparar.

 

Ele dizia, meu amor

Não é a hora para atraso,

Ela dizia, fique calmo

Nada acontece por acaso.

 

E

 

 

 

 

  • Autor: Alisson R do Nascimento (Offline Offline)
  • Publicado: 27 de Maio de 2023 17:07
  • Comentário do autor sobre o poema: Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 2


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