Um dia caminhando
Pela rua eu estava,
Com meus filhos e colega
O mais nobre camarada.
Nós estávamos a prosseguir
Pelas ruas a caminhar,
A um lugar para sorrir
E também pra conversar.
Eu por ser o responsável
Pela tropa que eu tinha,
Assumia a liderança
Como o pai de uma família.
O mais novo dos meus filhos
Quiz parar pra defecar,
E os outros maltrapilhos,
Prosseguia sem parar.
Já no meio da estrada
Abordados eles foram,
Por uma seita perigosa
Que cobria até os olhos.
Perguntaram ao colega
Onde o chefe aqui estar?
E em meio a tremedeira
Não podia nem falar.
Mas enquanto no banheiro
Ele assim só reclamava,
Eu falei pra não comer
Essa tal de rabanada.
Uns minutos se passaram
E chegaram ao restante,
Sem saber o que dizer
Todos pálidos e ofegantes.
Ele assim os perguntou:
O que houve por aqui?
E enquanto o massacre
Já saía a prosseguir.
Uma seita encapusada
Fez um rastro por aqui,
Recolhendo os mais velhos
Para o sangue os consumir.
E pela tal situação
Esse homem foi lembrado,
Por uma simples rabanada
Esse chefe foi livrado.
O pequeno assim dizia:
Eu não sei o que senti,
E quanto mais que eu comia
Era só sangue que eu vi.
O pai alegre com seu filho
Começou lacrimejar,
Pensando no que fez a mãe
A rabanada preparar.
Ele dizia, meu amor
Não é a hora para atraso,
Ela dizia, fique calmo
Nada acontece por acaso.
E