por Regilene Rodrigues Neves
Nas horas vagas do hoje
Eu sento em frente a minha alma
Na guarita da vida,
Para me proteger dos vândalos
Que ora vem me machucar
Com suas propostas indecentes
Somente a seu favor...
Já esgotada
Debruço meus sentimentos
Na janela
Olhando para o meu coração
Vestido de solidão
Vendo os amantes passarem
De mãos dadas com o amor...
Sinto uma pontinha de inveja
Pelo amor transeunte
No meu destino...
Talvez me amar
Seja para os fortes
Minha essência
Contém o veneno
De um escorpião...
Meu amor é intravenoso
Eu tenho que correr na veia
Me esgotar antes de usar...
Meu gozo vem pela alma
Não é um mero fluxo que escorre.
Antes minha essência
Precisa ser sorvida
Para me causar prazer
Carrego sentimentalidades na alma
Que precisam ser tocadas
De carências passadas...
Enquanto isso
Dilato a poesia
Que preenche às lacunas
Da minha solidão
Olhando os dias passarem lá fora...
Em 03 de maio de 2023
- Autor: regipoeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de maio de 2023 19:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Mariany A.N Dutra
Comentários2
Poetiza com excelência! Que perfeição de escrita, quanto sentimentalismo... Eu senti daqui!
O que seria de nós sem a poesia, nos dias de solitude??
"Nas horas vagas do hoje
Eu sento em frente a minha alma
Na guarita da vida" (Regipoeta)
Exatamente assim! Abraço!
Que alegria receber sua leitura e comentário Mariany... Obrigada!
Fiquei lisonjeada com suas palavras... Gratidão!
Poetiza com excelência! Que perfeição de escrita, quanto sentimentalismo... Eu senti daqui!
O que seria de nós sem a poesia, nos dias de solitude??
"Nas horas vagas do hoje
Eu sento em frente a minha alma
Na guarita da vida" (Regipoeta)
Exatamente assim! Abraço!
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