Decadência

Helio Valim

 

Conceitos supostamente consagrados,

rumam à decadência, sem elegância.

Sobrepondo-se a essa visão ofuscada,

explodem conceitos não encaixotados.

 

A tradicional concepção eclipsada

regurgita dogmas em enxurrada,

mas em qualquer momento crucial

o que importa é a emoção gutural.

 

Sentimentos oprimidos anseiam por explodir,

porque verdades semeadas precisam eclodir,

em realidades que necessitam coexistir.

 

Reunindo tribos, assumindo a complexidade,

dá-se espaço, à criatividade com a diversidade,

sem decadência, apenas com elegância!

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de maio de 2023 13:55
  • Comentário do autor sobre o poema: Livremente, inspirado na música “Décadence Avec Élégance” de Lobão, interpretada por Zélia Duncan. Grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 8
  • Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários +

Comentários1

  • Lia Graccho Dutra

    Boa tarde,
    Helio Valim!

    Parabéns pela excelente
    reflexão sociopolítica!
    Realmente,
    no mundo contemporâneo,
    os conceitos
    de outrora
    restam obsoletos.
    Por isso, urge uma
    mudança sistêmica
    e, consequentemente,
    transformação
    desde panorama
    decadente…
    Para que possamos
    experienciar
    nova realidade.
    Mas que tudo ocorra
    com observância
    a verdade,
    respeito à diversidade,
    e valorização da criatividade.
    Acima de tudo,
    com
    a
    devida
    elegância,
    atributo
    das
    pessoas civilizadas.

    Forte abraço,
    poeta!
    Lia





    • Helio Valim

      Olá, Lia.
      Excelente comentário, complementou e ampliou a reflexão proposta no soneto.
      Concordo, sempre “Sans Décadence Avec Élégance”!
      Obrigado pelo comentário criterioso.
      Um grande abraço
      Helio



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