Eu rabisco versos diversos,
rimas que nascem nos meus delírios,
nos meus sonhos em madrugadas vazias
e nas noites de solidão,
Eu rabisco prosas,
eu faço canção,
no papel eu desenho rosas,
eu risco frases na mão,
Já não sei se sou poeta
se sou louco sem solução,
se escrevo para cumprir uma meta
ou apenas uma simples distração,
Já acordei passarinho,
fugi do ninho sem ter razão,
já enfrentei pedras e espinhos,
já costurei o meu coração,
Meu coração tantas vezes quebrado,
em pequenos pedaços espalhados ao chão,
é o mesmo peito que um dia pulsava,
num ritmo forte com emoção,
Eu rabisco versos diversos,
mesmo perdido, na contramão,
nos meus sonhos, dias e tardes vazias,
em que a poesia devolvem a minha razão,
Sou poeta, sou passarinho,
voando em bando ou voando sozinho,
sou um pouco do sol, um pouco do vento, um tanto de mar,
e em cada linha que risco, eu me permito sonhar!
Jose Fernando Pinto
- Autor: Jose Fernando Pinto ( Offline)
- Publicado: 18 de maio de 2023 20:44
- Categoria: Amor
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários2
SERGIO NEVES - ...pelo que aqui tu derramaste, dá pra bem dizer: -és poeta, sim...,...e poeta dos bons! /// Abçs.
Gratidão Sergio Neves, estamos todos aprendendo diariamente a transformar sentimentos em poesia, é o nosso papel, mesmo que julguem utopia! Grande abraço!
Boa noite,
querido poeta
Jose Fernando!
Você faz falta aqui,
que bom que voltou
a postar seus lindos versos!
Poema Maravilhoso,
como sempre!
Palmas e palmas!
Um abraço,
Lia
Gratidão querida Lia, você sempre gentil comigo! Grande abraço!
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