Levy

Persona

Meus risos gelados mascaram a verdade, 

Ser o que sou ou ceder a normalidade?

Falsas gentilezas assinam um contrato com a imparcialidade. 

Álcool e drogas, fotos e histórias... 

Persona e narciso, o teatro de bosta. 

"olá tudo bem?"

"Não..."

"idem."

Ser sensato é sem nexo, sincero? Perplexo,

Complexos ecoam de pai pra filho, de vô a neto.

Me conte como foi o dia mas não minta ou só sorria, 

Não me venha com bullshit, solte os clicks e me irradia. 

Circulos sociais, tantas normas e poucos normais, 

Clones são indistinguíveis, humanos não são iguais, 

Consciência é escrava, ego é capataz.

Persona, personas. 

Persisto demais... 

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Junho de 2020 06:23
  • Comentário do autor sobre o poema: Desde que o poema faça você pensar já está ótimo. Agradeço a sua atenção.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 9

Comentários1

  • Hébron

    Levy, seu poema é intrigante e de fato nos faz refletir.
    Abraço

    • Levy

      Agradeço o suporte e o feedback.
      Um abraço



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.