E AO QUARTO DIA ACORDEI NA MORGUE

João Jorge o Poeta Sorridente

 

 

 

“E AO QUARTO DIA ACORDEI NA MORGUE”

 

«2ª CANÇÃO SOBRE A SAGA DA MORTE DO POETA SORRIDENTE Em:13 e 14-05-1980»

 

Autor da Música: ‘A Marcha do Poeta Sorridente’

E deste Poema: João Jorge Piedade (Facebook)

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Após enorme acidente

O maior que eu já vivi

Por sorte não matei gente

Com o meu lindo Ford Capri

 

Um olho e boca fechada

Tal era o grande inchaço

Sem conseguir dizer nada

Apenas armado em macho

 

Refrão:

E lá fui eu

De charola pro São José

Quase direto

Pra a morgue do hospital

Mas Ó Deus meu

Vejam bem o que isto é

Eu estou vivo

Não obstante muito mal

 

Eu sentia uma boa sensação

Naquele bem-estar de frescura

Parou o meu coração

Mas doce calma perdura

 

Em post mortem ereção

Servia eu de regalo

Estando eu morto então

Ainda me armava em galo

 

Bis ao Refrão:

  • Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de maio de 2023 17:22
  • Comentário do autor sobre o poema: Pois aqui neste meu 1059º poema-musicado, com a Música 'A Marcha do Poeta Sorridente'; eu estou continuando a contar esta minha mortal experiência de há 43 aninhos; esta história verdadeira de quem não teme, mas também não quer a morte, por enquanto; tem mesmo que ser por mim contada em mais que uma canção!!!...
  • Categoria: Surrealista
  • Visualizações: 11


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