Quero descongelar o vício que segrega meu saber
E me entorpece a alma com gotículas de primavera,
Pois torno-me excêntrico e paladino duma quimera
Ainda anestesiada num devaneio sofista em dossiê.
Busco nas alfândegas do tempo desfazer o niilismo
Execrável que habita nas profundezas do substrato
Donde se tem as raízes aeróbicas do que seja inato
E, assim, poder consumar um indelével paisagismo.
Trago da essência da natureza o perfume de outono
E, assim como as folhas se renovam, luto e destrono
As vicissitudes esdrúxulas que compilam o universo.
Semeio em meu sangue o néctar que jamais desbota
A fim de que se possa dissipar o que for ideia ignota
E fazer de cada instante o minuto que vibra perplexo!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2023 11:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Linda poesia!
Parabéns!
Um abraço,
poeta Ivan!
Lia
Obrigado, Lia, por seu comentário. Abraço poético!
"Semeio em meu sangue o néctar que jamais desbota
A fim de que se possa dissipar o que for ideia ignota
E fazer de cada instante o minuto que vibra perplexo!"
Grande inspiração poética ! abraços .
Grato, amigo Corassis, por seu comentário!
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