Me olhando de longe, se preparando para atacar meu gatinho espuleta pula de cadeira em cadeira até o sofá, com os dentinhos de leite me morde querendo brincar
Arranha minha roupa, traz borboletas, se esconde dos meus chamegos e faz piruetas.
Meu fofoqueiro predileto que da sacada vê as crônicas de completos estranhos vagando pela rua, tem lindas e macias patinhas brancas.
Se faz de fujão e quando aparece manda em bora de casa o ar solitário das minhas manhãs, ao fungar sua barriga e seu pelo se soltar, esvoaçar, pinta o sofá de branco ao rolar para lá e para cá.
Dizem por ai que você suga toda a energia má
Não sei se acredito, ele se faz de rabugento, e toda vez que chego perto, encosta e dá um lambeijo.
Te aturo, se não nós dois surtamos
Ironicamente falando, te amo!
- Autor: Alfinetes para o coração (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de abril de 2023 10:36
- Comentário do autor sobre o poema: :)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Viva o Espuleta...! Uma boa tarde e semana, Anaaf!
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