Anaaf

Gatinho espuleta

Me olhando de longe, se preparando para atacar meu gatinho espuleta pula de cadeira em cadeira até o sofá, com os dentinhos de leite me morde querendo brincar

Arranha minha roupa, traz borboletas, se esconde dos meus chamegos e faz piruetas.

Meu fofoqueiro predileto que da sacada vê as crônicas de completos estranhos vagando pela rua, tem lindas e macias patinhas brancas.

Se faz de fujão e quando aparece manda em bora de casa o ar solitário das minhas manhãs, ao fungar sua barriga e seu pelo se soltar, esvoaçar, pinta o sofá de branco ao rolar para lá e para cá.

Dizem por ai que você suga toda a energia má

Não sei se acredito, ele se faz de rabugento, e toda vez que chego perto, encosta e dá um lambeijo.

 

Te aturo, se não nós dois surtamos

Ironicamente falando, te amo!