Estou triste, tristeza desigual...
E lágrimas me acodem sem verter.
Este choro embargado traz sinal
De convulsiva dor nele esconder.
O fado arrebatou-nos com o final
De um romance ao sol quando a meu ver
Se pôs tão belo, festejando qual
Um sádico ocaso condizer.
Contudo, um sentimento me persegue
Pirracento em sombra, noutra sombra,
E assim mimetizado n' alma segue
Sem redenção obter... E o que me assombra
É sentir forte anseio, na esperança,
De um dia dar-lhe um troco, por vingança.
Tangará da Serra, 13/04/23
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2023 17:36
- Categoria: Amor
- Visualizações: 15
- Usuários favoritos deste poema: Drica
Comentários3
Bravo, poeta! Belíssimo soneto!
Abraço, meu amigo
Meu prezado Hébron, muito me honra a sua visita; e ainda mais se vem com o seu comentário.
Um forte abraço.
Gostei!!!! Bonito!
Querida Drica, fico-lhe imensamente agradecido e feliz por ter favoritado o poema.
Um beijo.
Querido poeta,
Maximiliano!
Aprecio muito
os seus sonetos
de amor!
Deixemos de lado,
a vingança.
Não temos
tempo a perder.
Fiquemos na
energia do amor!
Um abraço,
boa noite!
Lia
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.