A história dos homens
Não se dá por guerra, nem pela nação
A história dos homens
É lágrima e uma fogueira no chão
A história do Homem-Morto, essa sim é diferente
Cercado de gente, e mesmo assim inconsequente
Nasceu na plebe, e se criou um deliquente
"Homem-Morto" já não é mais um apelido
Se tornou consequência, como ouve o seu ouvido
Ele é filho do caos
E de uma oniromante
Morreu onde nasceu
Já nasceu ignorante
Cresceu em um castelo, desta vez não é de sangue
Desta vez não tem coroa
Já que ele é verme e inoperante
Morreu sozinho
Mesmo não sendo chocante
Ninguém em sua vida tentou o entender
Sua família e sua rosa
Só fizeram ele sofrer
Só pecou uma vez na vida
Pecado do qual, pra sempre deverá se arrepender
Qual o seu pecado?
Ainda não
Preciso ainda lhe contar
Ele morreu com um arpão
O "Homem-Morto" saiu em busca de legado
Um barco a vela
Ousou viver sossegado
Como alguém ousa, viver sozinho?
Em um barco a vela
Somente o mar em seu caminho
Tomara que se perca
Em seu próprio redemoinho
Como alguém é capaz
De ousar viver sozinho?
- Autor: .... (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2023 00:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.