Watafakovisk

Pascoa

estava com braços furados,

seringas no chão da ponte torta,

estendi meu braço igual cristo crucificado,

naquele ponto não sentia nada, amortecido,

adormeci e estendi o equilibrio da beira pra frente,

mergulhei no chão de um rio raso,

sentia tudo embassado, e um gosto de sangue na boca,

sanguineo como sempre sangrando,

melancolia agora morta, dormindo;

  • Autor: Vagabundo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Abril de 2023 09:46
  • Categoria: Religioso
  • Visualizações: 8


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.