No caminho de João
sopram ventos do leste:
daqueles que nascem nas montanhas
e vêm rebater em seu rosto
já amargo, corrido, sem frestas.
No caminho de João
há hora das tâmaras,
dos sabiás,
há hora de roçar as azaléas,
hora de ser criança
e se perder no tempo
que se ama.
No caminho de Tícia,
Há o soar meio grego,
há festa de sol e mel,
brilho de magia,
abóboda de céus,
No caminho de João,
mantos coloridos.
mascotes e aventureiros,
há pedras também,
que fazem do chão varrido,
um vão, que virão balão,
mas
só as mãos-dadas
sela
seu pranto de todo
mulher e,
me tira deste valão
sem fundo,
todo revestido de rosas
solitárias.
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 3 de abril de 2023 05:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários2
Belo.
..."No caminho de João
há hora das tâmaras,
dos sabiás,
há hora de roçar as azaléas,
hora de ser criança
e se perder no tempo
que se ama"...
Visto assim parece ser um caminho bom a ser percorrido.
Abraços!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.