o som da vida
Sempre gostei do silencio, do que dizem ser a paz, a famosa calmaria.
O sossego da mudez,
a tranquilidade da solitude e a quietude da harmonia.
Eu sempre amei essa tal serenidade de um repouso calmo e calado.
Até que os sons de vida me atingiram.
As risadas sinceras com piadas sem graças,
os momentos engraçados ao lado de quem ama, a forte sensação de presença,
os bom dias, e os cafés,
os latidos ou até mesmo miados,
os choros de bebês e as tão gostosas gargalhadas,
as lagrimas genuínas,
as dores adquiridas,
e com tudo, eu percebi como gostar da realidade de possuir vida e conseguir enxerga-las ao meu redor.
- Autor: clareta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de abril de 2023 20:37
- Comentário do autor sobre o poema: Amo o silêncio, e como amo. Mas esses últimos tempos eu fui notando os barulhos e os pequenos sons de clicks na minha existência e notei vida. Que no meu silêncio pessoal não se tinha, na realidade nem ao menos gostava. Os dias saíram de extremamente estressantes para um pouco mais suportável. E se você tiver a chance de mudar a perspectiva, tente por favor :)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
Bravo, bravo!!!!!
Há sons de alegria
e silêncios tristes...
Há silêncios que curam e silêncios que matam. Tudo é uma questão do que estamos vivendo...
Nem todo silêncio é silencio de paz, de calmaria e repouso.
Nem todo barulho é zoada ou estressante.
Há vida e alegria em determinados barulhos que fazem a vida mais prazerosa.
O importante é ser feliz, com ou sem barulho.
boa tarde poeta Clareta e ...
Até breve!
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