o som da vida
Sempre gostei do silencio, do que dizem ser a paz, a famosa calmaria.
O sossego da mudez,
a tranquilidade da solitude e a quietude da harmonia.
Eu sempre amei essa tal serenidade de um repouso calmo e calado.
Até que os sons de vida me atingiram.
As risadas sinceras com piadas sem graças,
os momentos engraçados ao lado de quem ama, a forte sensação de presença,
os bom dias, e os cafés,
os latidos ou até mesmo miados,
os choros de bebês e as tão gostosas gargalhadas,
as lagrimas genuínas,
as dores adquiridas,
e com tudo, eu percebi como gostar da realidade de possuir vida e conseguir enxerga-las ao meu redor.