O enegrecer do nanquim,
na tela de papel de linho,
esconde traços, carmim,
do traçado do caminho.
O anoitecer derrama tintas,
que borram o fim de tarde.
Não importa o que sintas,
tinge o sol, que ainda arde.
Pinceladas, marcam o horizonte,
com névoas de sonho em prata,
da noite que surge inata.
Ao adormecer da euforia,
surge a eterna harmonia
do escurecer da tela do dia.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2023 17:34
- Comentário do autor sobre o poema: Grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários3
Lindos versos, parabéns!
Um abraço,
poeta Helio Valim!
Lia
Olá, Lia
Obrigado pela leitura e pelo gentil comentário.
Um grande abraço
Helio
Lindo!!
Olá, Isabela
Obrigado, pelo gentil comentário.
Um abraço
Que bela inspiração e a mestria de tuas metáforas são enriquecedoras e você nos presenteia com um poema mágico,quase uma sonata! Aplausos!
Olá, Maria Dorta
Muito obrigado, pelo generoso comentário.
Sempre muito gentil!
Um grande abraço
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