Com outro homem sua mulher fugiu...
Talvez, premeditasse a fuga dela...
Nem mesmo ele culpado se sentiu,
Mas viu-se, com sua falta, em mazela.
Talvez, faltasse o amor que os uniu...
Talvez, fosse o destino que nivela
Os bons casais e desta vez urdiu
Que ignoto homem tenha amor por ela.
Um enorme relógio marca as horas...
O pêndulo impiedoso vai e vem
Num tic tac sádico a desoras.
Ressoa na amplidão uma tortura:
O badalar das horas o mantém
Na mais cruel de insone desventura.
Tangará da Serra, 28/03/23
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de março de 2023 19:15
- Comentário do autor sobre o poema: Um fato concreto a mim confessado por um amigo meu.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 27
Comentários2
"A hora não passa
E o tempo encalha
A luz embaraça
E a esperança falha
O vento esgarça
A cadeira de palha
A saudade sem graça
Corta como navalha"
(Elfrans)
Acho que é mais ou menos assim. Tudo conspira contra, não é, amigo Max ?
O enredo é triste, mas, o seu poema está de prima. Nota Max...máxima. rsrsrs
Abraços meu irmão das letras
Meu prezado Elfrans, você ao registrar a sua presença me honra por demais.
Minha gratidão.
Um amigável abraço.
Bom dia! Mestre poeta Maximiliano, belíssimo soneto, um pouco triste, mas uma beleza ímpar. Gratidão pela partilha, um abraço poético.
Prezado Ernane, fico feliz quando noto que o meu poema foi capaz de atrair a sua delicada sensibilidade poética.
Gratidão pela visita.
Um forte abraço.
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