Poetisainterna

Soneto de impermanência

Constante realidade de impermanência 
Como aquele velho tênis usado
Procurar direção no oceano do passado
Sensação de alívio em dias de inconsciência

Vivenciar uma grande efervescência
À inércia cada um está fadado 
Recordações não se criam com um corpo parado 
São sinos que atinam a minha consciência

Emoções fluidas e transparentes
Moedas de um real se assemelham ao pensamento
Por que sentir quando se pode comprar?

É um vazio de conhecimento
É uma armadilha na qual nada pode durar
Confundir invisibilidade com visilidade a todo momento 

 

  • Autor: Poetisainterna (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Março de 2023 12:35
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 8

Comentários1

  • Lia Graccho Dutra

    Querida poetisa interna:

    Parabéns pelo Soneto,
    reflete muito do
    contexto atual.
    Abordamos a temática
    da impermanência sob
    prismas diferentes.

    Um abraço,
    Lia



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