Constante realidade de impermanência
Como aquele velho tênis usado
Procurar direção no oceano do passado
Sensação de alívio em dias de inconsciência
Vivenciar uma grande efervescência
À inércia cada um está fadado
Recordações não se criam com um corpo parado
São sinos que atinam a minha consciência
Emoções fluidas e transparentes
Moedas de um real se assemelham ao pensamento
Por que sentir quando se pode comprar?
É um vazio de conhecimento
É uma armadilha na qual nada pode durar
Confundir invisibilidade com visilidade a todo momento
- Autor: Poetisainterna ( Offline)
- Publicado: 23 de março de 2023 12:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Querida poetisa interna:
Parabéns pelo Soneto,
reflete muito do
contexto atual.
Abordamos a temática
da impermanência sob
prismas diferentes.
Um abraço,
Lia
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