Poetisainterna

Soneto de impermanĂȘncia

Constante realidade de impermanência 
Como aquele velho tênis usado
Procurar direção no oceano do passado
Sensação de alívio em dias de inconsciência

Vivenciar uma grande efervescência
À inércia cada um está fadado 
Recordações não se criam com um corpo parado 
São sinos que atinam a minha consciência

Emoções fluidas e transparentes
Moedas de um real se assemelham ao pensamento
Por que sentir quando se pode comprar?

É um vazio de conhecimento
É uma armadilha na qual nada pode durar
Confundir invisibilidade com visilidade a todo momento