Enquanto sentia o sopro sutil do vento Te rodear, fazer carinho e acalento, Para refrescar o estival e forte calor; No seu adocicado e unívoco pensamento Teve o gostoso e o certo pressentimento Do nascer de uma nova e bela flor. Para, compor e preencher o adorável jardim Do seu campo alto e aberto de alecrim, Com o mais bárbaro e genuíno amor; Pela abóboda de luz do cândido dossel Que te fez tranformar em um bom menestrel Para mostrar o encanto do seu resplendor. Enquanto, por essa estrada longa e batida, Voando nas asas leves de um passarinho, Cantava os versos de uma toada em solfejos; E, por entre os aspectos e as nuances da vida Deixou de ser bobo, tristonho e sozinho, Para saciar toda a avidez dos seus desejos.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 18 de março de 2023 13:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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