A brisa leve passa e o tempo voa...
E cada nuvem leva o tempo à toa...
Em direção qualquer segue o destino
De tudo que a passar perde o seu tino...
O céu nublado nunca me afeiçoa,
Mas espero que o tom dele se escoa.
E assim não me intrometo em desatino
Sabendo tudo é breve e repentino.
Às vezes em minh' alma uma tristeza
Dela se apossa, mas não me apavora,
Porque tudo é fugaz e com certeza
Tão logo o sentimento vai-se embora.
Se feliz tenho um tempo então o submeto
Num eterno porvir do meu soneto.
Tangará da Serra, 13/03/23
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de março de 2023 22:32
- Categoria: Conto
- Visualizações: 11
Comentários2
Maravilhoso soneto,com fantástica criação de metáforas e ricas rimas. Nele tua arte poética se esmera e teu talento se Regina. Aplausos de pé!
Querida Dorta, toda a publicação, neste MLP, perde o valor sem o perspicaz e amável comentário vindo de você. Sinto-me honrado e feliz quando você está presente.
Beijos.
Que elogio de classe! Só mesmo um poeta e homem sensível como você para ter essa categoria e finese! Gratidão. Mas saiba que não teço elogios de graça! Todos são bem merecidos. Abç
Belo Soneto, poeta Maximiliano!
És otimista, em ti pulsa a vida!
Querida Lia, otimista é você, de bons olhos, que vesteja o esplendor da vida.
Um beijo.
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