Maximiliano Skol

O PORVIR DO MEU SONETO

A brisa leve passa e o tempo voa...
E cada nuvem leva o tempo à toa...
Em direção qualquer segue o destino
De tudo que a passar perde o seu tino...

O céu nublado nunca me afeiçoa,
Mas espero que o tom dele se escoa.
E assim não me intrometo em desatino
Sabendo tudo é breve e repentino.

Às vezes em minh' alma uma tristeza
Dela se apossa, mas não me apavora,
Porque tudo é fugaz e com certeza

Tão logo o sentimento vai-se embora.
Se feliz tenho um tempo então o submeto
Num eterno porvir do meu soneto.

Tangará da Serra, 13/03/23

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Março de 2023 22:32
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 11

Comentários2

  • Maria dorta

    Maravilhoso soneto,com fantástica criação de metáforas e ricas rimas. Nele tua arte poética se esmera e teu talento se Regina. Aplausos de pé!

    • Maximiliano Skol

      Querida Dorta, toda a publicação, neste MLP, perde o valor sem o perspicaz e amável comentário vindo de você. Sinto-me honrado e feliz quando você está presente.
      Beijos.

      • Maria dorta

        Que elogio de classe! Só mesmo um poeta e homem sensível como você para ter essa categoria e finese! Gratidão. Mas saiba que não teço elogios de graça! Todos são bem merecidos. Abç

      • Lia Graccho Dutra

        Belo Soneto, poeta Maximiliano!
        És otimista, em ti pulsa a vida!

        • Maximiliano Skol

          Querida Lia, otimista é você, de bons olhos, que vesteja o esplendor da vida.
          Um beijo.



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