Da primeira vez você sumiu com razão.
Você,com medo,se protegia,sofria.
Fiquei sem entender o que acontecia.
Tinha hipóteses ,nenhuma explicação.
Agora,era só eu e sua ausência .
Sem sua presença,o barulhento silêncio.
Era como sentença,uma asfixia.
Essa sua indiferença_ meu tormento
De novo, com sorrisos você aparece.
O verão enxotou o inverno em agonia.
Com seu calor,meu ser rejuvenesce.
Durou pouco meu exultar.Voce esvanesce.
Sem notícias suas, o altar eu desfazia.
Prometi a mim mesma: ninguém jamais entronizaria.
Maria Dorta 13-03-2023
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de março de 2023 03:04
- Comentário do autor sobre o poema: Sopinha de letras espalhando na madrugada insone.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
- Usuários favoritos deste poema: Altofe
Comentários3
Primoroso soneto, criado por um coração que entende bem sobre os redemoinhos da paixão que surgem nas águas de nossas vidas. Abs.
Ah! Nossas paixões...como as ondas do mar elas vão e vêm e sempre tentando nos afogar rsrs. As paixões intensas na adolescência,aqueles da mocidade onde você pensa que seu mundo acabou,desabou...lbro até da Maísa cantando em soluço: ,,," meu mundo caiu
E me fez ficar assim. Você conseguiu e agora diz que tem pena de mim"...tantas lágrimas vertidas,de desengano. E cá estamos VIVOS porque só se morre de amor...nos romances! Rsrs mas é o amor quem move a Terra. Grata pelo gentil comentário em meu modesto poema,Altofe. Espero com ânsia o teu próximo poema!
Ah, minha querida Dorta, aprendi que uma segunda oportunidade é inútil quando a primeira vez fora um fracasso. Que lhe reste uma seguinte tentativa. Você o merece... Aquilo foram coisas da adolescência.
Beijos.
Verdade. Foi coisa de adolescente. Depois,na maturidade,foi um amor platônico. Mas tudo valeu a pena e contribuiu para minha aprendizagem. Gratidão pela leitura e comentário pertinente.
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