Helio Valim

Indébita apropriação

 

Sendo indébita a apropriação,

oclusa explícita sonegação,

enquanto celerados sem noção,

admitem, apenas, ilícita caução.

 

Joias, fazendo-se propina,

ofuscam brilho que não combina!

Joias, convertendo-se barganha,

atufam bagagem. Quem ganha?

 

Diamantes são eternos?

Encobertos pelo sangue,

extinguem quem os extraem!

 

Clivados, são regalos de gangues,

em seus bem cortados ternos,

que sem recato, os subtraem!

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Março de 2023 15:52
  • Comentário do autor sobre o poema: Grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 9


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