OS BONS OLHOS DE UM QUEBRANTO

Maximiliano Skol

Aparentavas nua, assim te via,
De nada a tua veste protegia
Do meu imaginário... E concebi
O teu corpo ao feitio que eu queria.

Foi me de imenso impacto o que aferi
De ser tão meu o corpo  eu antevia
E tive de render-me  quando cri                                                             Um milagre o que a mim acontecia.

Este corpo real  já me pertence
Mas desconfio ao vê-lo, extasiado,
Se é ilusão que os meus sentidos vence...

E, seja como for, mesmo enganado,
Ou, talvez, co' os bons olhos de um quebranto:
Tenho-te eterno amor co' o teu encanto.

Tangará da Serra, 01/03/23

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de março de 2023 23:37
  • Comentário do autor sobre o poema: Poema revisitado em uma publicação de junho de 2022 com o título: Aparentavas Nua Quando Te Vi.
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 10
Comentários +

Comentários1

  • Altofe

    Li o seu poema para minha mulher, assim como eu ela adorou. Parabéns pela inspiração. Abs.

    • Maximiliano Skol

      Meu caro Altofe, agradeço o seu comentário quando compartilhou este poema com a sua digna e amada esposa.
      Afetuosos abraços para ambos.



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