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Sinto em mim dez mil cores, em preto e branco. Sinto em mim dez mil faces me sinto bem, natural sigo as regras ouço os sons, reparo procuro e não acho.
Sinto em mim dez mil vidas, tenho amor, tenho luz as cores aparecem , me sujeitei.
Sinto meu coração arder, meu corpo sangrar em preto e branco. Na verdade quem eu sou?
Sinto o calor os olhos, o toque. Canso de correr e buscar, não encontrei.
Tento fingir, mentir, estar, ser, tento rir e mudar. Da certo?
Sinto em mim dez mil cores, ela vem me abala e me rebaixa, nada é igual?
Eu corro, vibro, ouço, nunca fui deito e não sinto. Me enfraqueço me cubro, a cor é cinza.
Flutuo em linhas, as cores são preto e branco, cono sair daqui?
Sinto em mim dez mil faces, ela chegou? Eu não entendi. Ela escuta, olha, senti e rir.
Mas a outra dorme, acorda, briga e sai. Ela é preto.
Miserável, contida, sagaz ela explode. O cinza me segura. Ela quer ela destroi, ela se destroi e me destroi.
Ela não curva, ela vai e nunca sai, ela pode e manda. Eu gosto dela!
Ela é forte de um jeito ruim, que esmaga e me amaeça. Ela não liga, olhos pretos.
Tenho em mim dez mil cores, quem eu sou?
- Autor: Quem eu sou ( Offline)
- Publicado: 24 de fevereiro de 2023 14:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: SANTO VANDINHO
Comentários1
Reflexiva poesia e a indagação (QUEM EU SOU). pois foi o que a Origem Criadora (UNIVERSO O INFINITO), se perguntou quando se descobriu e ao sentir a ausência de outro Ser, (Enlouqueceu) e si explodiu em Vidas (Brutas ou Não), formando esse Caos ou Confusão dos Diachos (EU ACHO) rsrsrsrsrsr Paz e Bem poeta !
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