Gustavo Cunha

Idílio

Ouve-se ao longe os sinos que já conclamam.
 
Um vaivém do povo que assoberba os sentidos.
 
Roga-se aos céus as súplicas latentes.
 
Outros, alegres, confrontam as ladeiras, tenazes.
 
-Para que tudo isto?  perguntas.
 
Respondo-te: é a fé que se desnuda, obstinada.
 
Toda rija, empertiga-se.
 
Oh, o esplendor da vida,
 
Ora incompreendida,
 
Ora doída,
 
Todavia, sobretudo, uma bela dádiva divina.
  • Autor: Gustavo Cunha (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Fevereiro de 2023 11:37
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.