Carlos Lucena

ANAMNESE


Nem sempre é refúgio do amor
Nem da paixão enloquecida de poetas.
É Ilusão
É Contestação
É Vaticínio de profetas.
Uma mentira, quem sabe
Uma verdade cantada
Uma dor que no peito já não cabe.
Uma canção inusitada
Nem sempre
é a loucura de um beijo
Tampouco os ardentes
Fascínio do desejo.
Ou languidez de corpos quentes.
Também é interpretação
E não é choro só de amor
Talvez gemidos do coração
Gritos de pavor
Desilusão
Injustiças
Escravidão.
É também grito que chama
É Anúncio profético
Liberdade que esse grito clama
Que também é um clamor poético.
Não é só dor de amor
Nem só chamas dos apaixonados
É liberdade
É canção dos exilados
É inspiração que liberta
E só o coração do poeta
Conhece essa verdade.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de Junho de 2020 03:08
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13

Comentários4

  • Hébron

    Carlos, a inspiração que liberta é a traduzida em sua poesia!
    Abraço, poeta

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Senti que sua poesia retrata todos os sentimentos de um poeta. Parabéns.

    • Carlos Lucena

      Sim, e ainda falta um pouco. Abraço!

    • Chico Lino

      Carlos Lucena, por mim, ANAMNESE completa; caso lembre-se de mais, é só editar. Referência para quem quer saber o que cabe em um poema;
      Forte Abraço, Poeta

      • Carlos Lucena

        Tá certo, poeta!abraço

      • Carlos Lucena

        Tá certo, poeta. Abraço!



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