Enfado noturno

Gustavo Cunha

A monotonia da noite.
 
A lassidão que fustiga os músculos tesos.
 
A alma dilacerada.
 
Ao longe a escuridão canta à natureza:
 
Celeuma que enfada.
 
Agonia profunda.
 
Sentimento que sonda.
 
Enquanto a mim,
 
Sou vento que sopra sobre lagos de solidões.
 
Um ritmo perdido procurando o seu tempo.
  • Autor: Gustavo Cunha (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de fevereiro de 2023 02:13
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


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