Gustavo Cunha

Enfado noturno

A monotonia da noite.
 
A lassidão que fustiga os músculos tesos.
 
A alma dilacerada.
 
Ao longe a escuridão canta à natureza:
 
Celeuma que enfada.
 
Agonia profunda.
 
Sentimento que sonda.
 
Enquanto a mim,
 
Sou vento que sopra sobre lagos de solidões.
 
Um ritmo perdido procurando o seu tempo.