Em meu bolso não há dinheiro, só histórias
Que juntei ao longo de uma vida apoteótica
Em que colecionei distintivos sob uma ótica
Do triunfo que enjaula o enredo das vitórias.
Os personagens que sobrevivem na memória
São asseclas da mais pura excelência de vida,
Pois não permitem que a existência bipartida
Seja o gáudio que me torne refém da escória.
Em meu dossiê não posso fotografar a ilusão
Simplesmente porque não aderi a tal intrusão
À minha seiva de conduta que combate o mal.
Sigo avante, há muitas estradas por percorrer
E no dia de amanhã como o de hoje, só prazer
Faz parte de minha essência dócil e imaterial!
DE Ivan de Oliveira Melo
- Autor: Ivan (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de fevereiro de 2023 21:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários1
Caro poeta, o brilho do florão sempre será dourado, mas a segunda pele nunca sairá..
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