CONTROVÉRSIA
Você chega desatenta
Fecha a porta e senta
Seu olhar não cruza o meu
Mas meus olhos
Devora os seus
Sua voz não cala
Mas não me diz nada.
O escuro é lúdico
E o jogo é somente a voraz
Ânsia do ser
que se debate na clara penumbra do querer!
Meu corpo caminha na indiscrição do vício
Como se descrevesse no teu
O erro e a virtude
Em desejo feito ofício
Desejando amiúde
Falando mas sem dizer
Fazendo mas sem fazer
Porque aquilo de diz
Nem sempre é o que se quer dizer
E assim se vive
Sem nem sempre poder viver
Escondendo - se na clara ânsia daquilo que não se quer ser!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de fevereiro de 2023 19:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.