O negrume dos meus olhos cansados
tristes e desanimados
que notaste em teu poema,
Foi desse mundo um "presente"
que feriu a minha mente
e atingiu minh"alma serena.
E o brilho que neles existe
são raios de um sol triste
despertando no horizonte;
querendo nesse mundo ver
a semente do amor nascer
puro, como a água da fonte.
Mas sei que esse solo é fraco,
pois o homem parece um saco
de egoísmo e falsidade;
só sabe amar o dinheiro,
sabe que o mundo é um picadeiro
mas que ele é o palhaço, não sabe!
Quem me dera morrer semente...
brotar desse solo quente,
crescer árvore, virar pão;
para matar a fome do mundo
e agasalhar o vagabundo
que dorme no frio do chão.
Mas como sou parte do nada
da poeira dessa estrada
que vivo a percorrer;
na simplicidade desse nada,
quero ser a alvorada
do meu tudo que é você!
- Autor: Alair Godoy (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de junho de 2020 18:20
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema, em parte, mostra um pouco da minha visão sobre o mundo, a parte social. Como poderíamos contribuir para um mundo melhor. Escrito em resposta a um poema escrito para mim, nos anos 80.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Gustavo Gonçalo
Comentários2
Um belo poema,Alair.Com conteudo e boas rimas.Parabens
Bom dia amigo... grato!!!
Alair, poema construído com muita beleza!
Abraço
Obrigado amigo.. Abraços!!!
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