multidões de multilações

Daniella costa 2311200

Sangue vejo em minhas mãos 

Não tenho mais para onde correr 

Corro o risco de viver 

Viver assim como eu

Para onde olho não me vejo

Me reflete quando sinto não me sinto

Quando olho nao me olho 

Quanto mais tento

Não entendo

Não me sinto em mim 

 

Palavras já não buscam 

Quando mais tento ser eu 

Mais sou eu

Menos sou eu 

Me desgasto

Nao me encaixo 

Me entristeço não me mexo

Me mexo não me sinto 

Quando sinto não me vejo sorrindo 

 

Sonhos me assombram a noite

De noite 

Não me vejo em mim 

Lágrimas caem sobre o lençol 

Pensamentos me afundam 

Tristezas me afundam

Tristeza profundas 

A espada na minha mão 

Cravo no meu peito 

Parando meu coração e 

Me causando grande amarração

 

 

Cansada de sempre tentar 

Cansada de sempre me humilhar

Cansada de sempre ajudar 

Cansada de pessoas de situações 

De menções de provocações de multiroes 

Multidões, mutilações

Cansada de lutar 

De pensar 

De me moldar

  • Autor: Daniella costa 2311200 (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de fevereiro de 2023 00:16
  • Comentário do autor sobre o poema: Esse poema eu fiz em meio a uma noite muito triste quando estava sentindo um nada, aquelas noites que você só deita e se mata internamente, dedico a minha antiga eu ,2022
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 8
Comentários +

Comentários1

  • Nelson Silva Alves

    Belo texto Daniella. quem já não teve uma um dia ou uma noite que se sentiu assim.

    • Daniella costa 2311200

      Obgd Nelson
      ,Principalmente por ter gostado do texto.
      Fico feliz ?



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