Daniella costa 2311200

multidões de multilações

Sangue vejo em minhas mãos 

Não tenho mais para onde correr 

Corro o risco de viver 

Viver assim como eu

Para onde olho não me vejo

Me reflete quando sinto não me sinto

Quando olho nao me olho 

Quanto mais tento

Não entendo

Não me sinto em mim 

 

Palavras já não buscam 

Quando mais tento ser eu 

Mais sou eu

Menos sou eu 

Me desgasto

Nao me encaixo 

Me entristeço não me mexo

Me mexo não me sinto 

Quando sinto não me vejo sorrindo 

 

Sonhos me assombram a noite

De noite 

Não me vejo em mim 

Lágrimas caem sobre o lençol 

Pensamentos me afundam 

Tristezas me afundam

Tristeza profundas 

A espada na minha mão 

Cravo no meu peito 

Parando meu coração e 

Me causando grande amarração

 

 

Cansada de sempre tentar 

Cansada de sempre me humilhar

Cansada de sempre ajudar 

Cansada de pessoas de situações 

De menções de provocações de multiroes 

Multidões, mutilações

Cansada de lutar 

De pensar 

De me moldar