O amor, em qualquer idade,
é monossilábico e medroso.
A medo busca a felicidade,
que dele se esconde,ciosa.
Um volver d olhos languidos,
a ele lhe basta, alma casta!
Feliz, cala. Como eu,muitos amaram.
Triste dizer: não confessaram!
Ainda hoje sigo a rotina.
Amo calada! É inverdade
dizer que a vida ensina,!
Ela só oprime,molda a menina.
Para,silente, cumprir sua sina.
E,assim, vai_ se aprendendo
a ser mulher,esposa e mãe.
Achando_ se em missão divina.
Vai_ se calando sentimentos,
habituando_ se ao sofrimento.
Vai_se azedando os momentos.
Desesperança é tormento,
último espólio deixado
escrito em teu testamento!
Maria Dorta 29-01-2023
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de janeiro de 2023 12:06
- Comentário do autor sobre o poema: Reflexoes, pensamentos jorrando da mente!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Comentários4
Que lindo poema. Parabéns!
Gratidão pela leitura e pelo entusiasmo também!
E o que importa .../é que se chorou ou sorriu/tantas emoções viveu... /e no seu amor o legado/ para todos esses seus! Muito bom, Dorta! Uma ótima semana!
Gratidão Dan! Tua interação me enriquece e faz bem ao ego rsrs. Abraços!
O amor nao pode ser uma prisao de gritos represados, gritos precissm ser .libertados para contruir caminhos nos ventos....
Maria Dorta vossa alma inquieta ainda grita as dores do passado , mas que busca novos caminhos pelos quais a liberdade está.
Há quem saiba ler nas palavras não ditas, e alguns descobriam coisas nas palavras ditas. Psicólogos,psiquiatras são bons nisso...será que tenho mesmo essas dores na alma? Pode ser, pode não ser. Mas, me deixastes com a pulga atrás da orelha,Antônio! Gratidão pela tua arguta interpretação. Vou nomea_ ló meu psi favorito!
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