Ouço ecos do tempo
Calculando momentos
Que ali tantos viveram
Construindo inventos
Se valeram da mente
Com propostas fizeram
Uma certa corrente
Espalharam nas mesas
Confiscaram certezas
Começava então
A engrenagem a rodar
Sujeitando o mundo
A um novo ideal
O barco flutuou
Aportando outros mundos
Nos desértos do mundo
Nascem povos distintos
A filosofia flutuava
Por mentes pensantes
Da nobreza da ideia
Ascenderam impérios
Nascem outros provérbios
Nascem credos e cantos
Movem-se letras no papel
A prensa ditando o saber
As guerras
Calaram o tempo por dias
Nesse tempo, só dolo
E o tempo ali
Como dono dos dias
Na sentença do ir
O homem sábio pensou!
Vendo que a paz era o único meio
Os canhões calaram
O trono do mundo
Passou à evolução
Esta que vê nas vidraças
Carros nobres
Ternos cinza
Ao dinheiro delega-se o crédito
Este que dita normas
Enquanto os credos
Nutrem conceitos nobres
Há paz no coração do homem
Que planta sonhos
Que compra casas
Nesse meio-tempo
A terra gira
O sol e a lua
Correm livres pela rua
Há flores nos jardins
O horizonte está aberto
- Autor: Edson Alvez ( Offline)
- Publicado: 17 de junho de 2020 09:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 47
- Usuários favoritos deste poema: Fração de Tempo
Comentários4
Um primor este poema!
Tempo, um dos meus temas preferenciais para viajar em palavras, versos, estrofes, cartas, reflexões...
Obrigado!
Que Deus lhe conceda muita inspiração.
Grande abraço.
Poema muito bonito!
Abraço
Obrigado, amigo!
Grande abraço.
Ah, se não fosse a filosofia em nossa vida, para nós instigar, nos fazer pensar!
Parabéns Edson!
Obrigado!
Grande abraço.
Lindo Poema. "A filosofia flutuava por mentes pensantes"...
Obrigado!
Grande abraço.
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